quinta-feira, 23 de abril de 2015

Vida nova: NOVENA DE SÃO JORGE: O DOM DA FÉ - PE. REGINALDO M...

Vida nova: NOVENA DE SÃO JORGE: O DOM DA FÉ - PE. REGINALDO M...: 1ª Oração SÃO JORGE: O DOM DA FÉ A vida eterna consiste em que vós reconheçais, o verdadeiro e único Deus, e a Jesus Cristo que e...

NOVENA DE SÃO JORGE: O DOM DA FÉ - PE. REGINALDO MANZOTTI



1ª Oração

SÃO JORGE: O DOM DA FÉ
A vida eterna consiste em que vós reconheçais, o verdadeiro e único Deus, e a Jesus Cristo que enviastes (Jo 17,3 ). Seu mandamento é este: que tenhamos FÉ no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, como ele mandou (1Jo 3,23).
Reflexão
A fé é um dom de Deus oferecido a todos e que necessita ser cultivado em seu espírito. No Antigo Testamento a fé dirige-se ao povo de Israel como fidelidade ao Deus único, visto que eram tentados em passar para o culto dos deuses pagãos que os cercavam. O Novo Testamento mostra-nos a fé tendo como centro Jesus Cristo, o ungido e enviado de Deus a este mundo. Hoje, os deuses pagãos mudaram de nome. Muita gente adora o dinheiro, a ganância, o poder que oprime, a prática das injustiças e maldades, o Deus do prazer e do orgulho. São Jorge, iluminado pela fé, encontrou esse Jesus e se propôs amá-lo de coração desde sua infância. Invoque São Jorge quando sua FÉ em Deus vacilar, quando seu coração ficar entristecido, quando o desânimo cair em sua vida. Quando você achar que tudo está perdido, invoque a São Jorge.
Oração
Glorioso São Jorge, valoroso Soldado de Cristo, que mataste o dragão, ouvi meu apelo e apresentai minha prece ao Senhor Deus, Todo-Poderoso. Confiante em vossos méritos e em vosso poder, eu vos peço intrépido São Jorge a vossa proteção, abrindo meus caminhos, aplainando as minhas estradas, afastando obstáculos aos meus passos. De noite ou de dia, não me falteis com o vosso socorro e a vossa assistência. Considerai a minha aflição, e vinde em meu socorro.
(Faça aqui o seu pedido)
Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade. Com o poder de Deus, de Jesus Cristo e do Divino Espírito Santo. Amém.
São Jorge, rogai por nós.
Rezar 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Testemunho do ex-Pastor Sidney Veiga

Testemunho do ex-Pastor Sidney Veiga

Não estou aqui para falar mal de uma denominação que outrora pertenci. Quero dizer a todos os meu irmãos protestantes, não apenas os da Assembléia de Deus, mas da Batista, da Quadrangular, Adventista, da Presbiteriana, Luterana, de todas, que os amo. Tenho motivos de sobra para amá-los, pois tenho três tios pastores, três cunhados pastores, dois primos pastores, um irmão pastor e minha mãe que é a diretora no instituto Teológico lá na minha cidade. Eu tenho motivos de sobra para amá-los de verdade.
Diante dessa situação, o que vou falar aqui é com muito amor e se muitos dos meus irmãos protestantes caluniam a igreja Católica é porque não tem conhecimento, continuam naquela leitura ao pé da letra. Diante dessa situação eu começo a anunciar “este sim de Maria” sofrendo as piores calúnias possíveis, onde fui muito humilhado. Se outrora cometi muitos erros falando mal da Igreja Católica, tirando muitos Católicos do Catolicismo para o protestantismo, posso dizer como disse o Apóstolo Paulo: “Fiz na minha ignorância” porque desde minha infância eu aprendi a fazer uma leitura fundamentalista da Bíblia, ou seja: uma leitura ao pé da letra.
Neste ensinamento eu fui crescendo e absorvendo uma aversão ao Catolicismo. Eu aprendi que a Igreja Católica era a grande Babilônia descrita no livro do Apocalipse capítulo 18, que o Papa era a Besta do Apocalipse detentor do nº 666. Eu tinha a missão de tirar os católicos dali porque via que eles estavam em um caminho errado. Desde o início de minha vida eu fui criado no protestantismo e minha formação foi muito rígida, minha mãe era presidente do círculo de oração, regente de Coral, professora da Escola Dominical, ela exigia muito de todos nós.
Chegou um dia que tornei-me Pastor Evangelista, depois passei a ser Pastor Titular e comecei a pregar em muitos lugares, sobretudo em rua, praças, feiras, dentro de boates, em delegacias, penitenciárias etc. Chegou o momento de ir no Estado do Amapá onde tive a oportunidade de publicar um livro chamado “A batalha de Davi e o gigante filisteu” Depois publiquei outro livro chamado “Do exílio ao poder”. A partir de então tornei-me muito conhecido, foi justamente a partir desse momento que comecei a entrar pelo Rádio, Televisão, ter uma certa influência.
Eu tinha um grande desejo de fazer um trabalho de recuperação de jovens delinqüentes na cidade de Causueine. Um dia ao chegar da Rádio Difusora de Macapá, por volta das 11:30, tinha um irmão me esperando e sabia do meu grande desejo de ir aquela cidade fazer o trabalho que mencionei. Ele me disse: “Amanhã estarei indo em um garimpo perto daquela cidade e se o senhor quiser ir, eu deixo lá. Quando eu retornar a noite, eu pego o senhor e trago de volta”. Eu disse: “Não vai dar por agora pois estou sem recursos e não tenho dinheiro para fazer isso agora”. E ele disse assim: “Mas Pastor, não é o senhor que diz que para se fazer a obra de Deus não precisa de dinheiro?” Diante daquilo eu nunca gostei de ser desafiado por nada, sobretudo para fazer alguma coisa para Deus e eu disse a ele: “Pode passar que nós vamos juntos”.
Naquele dia eu estava com R$14,00, pois tinha pago R$86,00 ao sonoplasta da Rádio Difusora. Como eu tinha que fazer um trabalho muito grande, parecia uma brincadeira ir aquela cidade apenas com R$14,00, que mesmo assim, ainda deixei com minha esposa. Chegamos as 9:30 da manhã e ele deixou-me em frente a cachoeira, próximo a entrada da cidade, para me pegar a noite.
Ao chegar, eu tinha uma idéia de ir a casa do pastos, dizer o meu projeto e com certeza eu teria cama, mesa e banho até o horário de voltar. E então eu poderia conhecer a cidade.
Esse foi o meu plano, mas não sabia que o plano de Deus era outro na minha vida. E isso eu vim ter certeza quando cheguei, depois de informar-me onde era o templo da Assembléia de Deus e a casa pastoral. Ao chegar lá e saber que o pastor tinha viajado com a esposa e com a filha para uma outra cidade, fiquei apavorado e decepcionado, pois não conhecia ninguém. Mesmo assim eu dei uma volta pela cidade de Causueine, conversei com várias pessoas, dizendo o que eu era e o que pretendia fazer naquela cidade. Por volta de 11: 30 da manhã eu já estava com muita fome, cansado, com sono e comecei a sair da cidade. Cerca de uns 200 metros, fui descansar em baixo de uma árvore, pois o carro só viria a noite e assim poderia descansar um pouco.
Naquele momento comecei a fazer um questionamento e pensei: “Meu Deus porque os seus filhos tem que sofrer tanto? A minha vida desde a infância foi nos teus caminhos, foi te servindo, foi te glorificando e vim aqui para fazer um trabalho justamente com crianças e jovens delinqüentes e eu estou aqui nesta situação com fome, sono, sem dinheiro, porquê? Porque seus filhos tem que sofrer tanto para fazer tua obra?”.
Neste momento, eu levanto a cabeça, numa distância de uns três metros estava uma mulher, morena, dos cabelos longos, com uma roupa branca que até hoje não sei dizer se era uma blusa ou saia ou um vestido. Ela disse assim: “Você está com fome?” Eu disse: “Sim, estou” Ela afirmou: “Você vai viajar”. Aproximou-se, colocou algo em minha mão direita, passou pelo meu lado esquerdo e não falou mais nada. Quando abri a mão, era simplesmente uma nota novinha de R$ 50 Reais. Ao ver aquilo eu caí de joelhos chorando. Não vi como esta mulher apareceu e desapareceu.
Enquanto eu estava de joelhos chorando, vai saindo um carro da cidade indo para Macapá. Era uma D20 de um senhor muito conhecido, o senhor Jacó. Quando ele me viu, parou o carro bruscamente e disse: “Pastor Sidney o que aconteceu?” Eu disse: “Nada” “Como não aconteceu nada? Disse ele, o senhor está chorando!”. Se for para Macapá eu lhe dou uma carona. Foi o 2º milagre que aconteceu. Contei o que havia acontecido e ele começou a chorar, ele é católico, então me disse: “Eu sei o que é isso, mas não adianta falar essas coisas para o senhor porque eu sei que não vai acreditar nisso”.
Cheguei oito horas da noite, contei tudo para minha esposa e logo depois fui para a Igreja. Contei tudo para o Pastor Moisés, Pastor Natanael, Pastor Sebastião. Nessa altura, eu não conseguia falar sem chorar. Eles concluíram: “Foi um Anjo, foi um Anjo”.
Passaram 02 anos e logo fui visitar meus familiares passando pela cidade de Santa Isabel no Pará, onde morava meu sogro. No dia 15 de Dezembro eu saí de manhã cedo para a oração no Templo Central e as 11:30 horas da manhã, eu parei debaixo de uma árvore, pois o sol estava muito quente, para descansar um pouco e chegar então de volta na casa de meu sogro.
Bem na entrada de Santa Isabel do Pará tem a imagem de Santa Isabel de Portugal que é a Padroeira da cidade. Sentei-me e coloquei a cabeça entre os dois joelhos. Quando levantei a cabeça e olhei para aquela imagem que estava em minha frente, algo diferente estava acontecendo ali. Pela frente da imagem tinha como que um manto amarelo, como se um fogo estivesse acesso. Aquele amarelo fogo sobre a coroa da imagem tinha uma bola vermelha, parecendo com o Sol. Entre a coroa e aquela bola vermelha, tinha a letra “A”, um traço e a letra “M”. Fiquei olhando aquilo num período de cinco minutos.
Exatamente nesta mesma hora, um cunhado meu estava passando por ali e oferece uma carona em sua bicicleta. Antes de eu ir a bicicleta, eu voltei o olhar para a imagem de Santa Isabel de Portugal, mas não tinha mais nada de diferente. Estava do mesmo jeito como estava anteriormente. Fiquei perturbado e confuso. Ao chegar na casa do meu sogro, contei tudo para minha esposa. Ela disse: “Você saiu em jejum de manhã cedo para orar, não foi?” Eu disse que sim! Ela então falou que o meu mal era fome. Disse que eu estava com fome e que tinha andado muito no sol quente e que isso fazia com que eu visse coisas.
Tomei banho, tomei café, almocei, dormi, a noite fomos a Igreja, voltamos, jantamos e dormimos. Nessa noite eu tive um sonho e neste sonho vi a mesma coisa que eu tinha visto meio dia naquela Imagem de Santa Isabel, do mesmo jeitinho eu estava debaixo daquela árvore.
Eu sempre digo que se meu cunhado não tivesse chegado naquele momento, não seria preciso o sonho, ele não tinha existido. Mas como eu fui interrompido, o sonho teve que existir porque era um complemento daquilo que tinha acontecido no dia anterior. A mesma coisa, aquela bola vermelha. A letra “A” e a letra “M” e que como flutuando ao lado da imagem, a mulher que a dois anos atrás tinha me dado a nota de 50 Reais. E em sonho ela me deu uma mensagem dizendo: “Eu te escolhi, não temas”. Tu converterás multidões antes do grande acontecimento, encontrarás um que tudo te explicarás. Muitas lutas enfrentarás mas terá a vitória e o que tu queres não te preocupes, tudo será resolvido.
Acordei, olhei no relógio, eram 03 horas da madrugada. Chamei minha esposa, a qual acordou espantada e eu disse a ela: “Aquilo que aconteceu ontem, você disse que era fome, mas agora eu já almocei, já dormi, já jantei e aconteceu tudo isso”.
A partir desse momento eu não dormi mais. Peguei a minha Bíblia, li alguma coisa, dobrei os joelhos e fiquei orando até as seis da manhã, pedindo discernimento, pedindo que Deus me iluminasse para saber o que era aquilo. Foi exatamente que as 6 horas da manhã, quando levantei e estava convicto de procurar um Padre, porque somente um Padre poderia me explicar o que estava acontecendo. Dias posteriores encontrei com o Padre Cláudio de Souza Barradas que me explicou muitas coisas.
No dia 17 de Dezembro de 1998, as 10 horas da manhã, dois Pastores chegaram na residência de meu sogro para conduzirem-me até São Luís do Maranhão. As 4 horas da tarde nós estávamos na cidade de Paruá já no Estado do Maranhão. Combinamos de visitar o Pastor daquela cidade. Logo que chegamos o Pastor quando viu-me disse: “Pastor Sidney, Deus mandou o senhor aqui e agora, porque estamos iniciando um trabalho hoje e o Pastor que viria fazer a pregação terminou de ligar dizendo que não poderia vir e foi Deus que lhe mandou aqui”. Eu disse: ” Não Pastor, não tem como eu ficar, nós estamos de viagem e precisamos chegar rápido a São Luís, porque amanhã tem pregação a fazer lá”. Ele disse: ” O senhor pode sair daqui cedo até as 10 horas da manhã e cedo vai chegar a São Luís, não é preciso, o senhor vai pregar aqui. Combinamos e ficamos na cidade de Paruá. Nesta noite eu fiz a pregação e foi a última vez que tirei Católicos do Catolicismo para o Protestantismo.
Na manhã seguinte, nós estávamos a mesa para tomar café, quando alguém bateu a porta. O Pastor foi atender, era um rapaz com o seguinte recado: “Pastor é para o senhor ir na casa do titio que teve um problema sério lá”. O Pastor disse assim: “Eu não posso ir porque tenho visitas”. Diante disso eu disse: “Pastor, se o senhor permitir, eu irei com o rapaz”. Ele disse: “O senhor é que sabe, contanto que o senhor esteja aqui antes de 10 horas para a viagem”. Peguei a Bíblia e acompanhei aquele rapaz. Quando chegamos ele bateu na porta e seu tio veio atender. O rapaz disse: “O Pastor que veio foi este, o outro não pode vir”. Eu entrei na casa e aquele senhor já foi logo trazendo a sua esposa. Ela estava com o corpo cheio de hematomas, inclusive o olho dela estava quase saindo do corpo. Ele disse assim: “Mandei chamar o Pastor para fazer uma oração de separação. O que o senhor está vendo aí foi muita pancada que eu dei nela, nós já havíamos discutido muito, mas nunca tinha ocorrido isso, mas hoje diante do que aconteceu eu tenho a plena convicção de que se continuarmos juntos eu irei matá-la. E para que isso não aconteça eu quero que o senhor dê uma bênção de separação, para ir abençoada para um lado e eu para outro.
Comecei a falar para eles sobre o perdão, sobre a misericórdia, a tolerância, o amor, mas no meio das minhas palavras, aquele homem interrompeu-me e disse: “Pastor, pare de falar, nós já decidimos que vamos nos separar, só queremos a sua bênção e uma oração”. Eu peguei a mão dele de um lado e a dela de outro e comecei a fazer uma oração. Em meio aquela oração eu senti que alguma coisa tinha caído sobre as minhas mãos. Ao abrir os olhos eles estavam chorando e eu prossegui aquela oração. No final daquela oração eles se abraçaram chorando e disseram que não iriam mais se separar, que eu tinha sido um Anjo de Deus enviado aquela casa para uni-los novamente. Aquele conflito tinha servido de alicerce para uma nova construção matrimonial.
Aquele foi o momento muito forte, de grande emoção, as lágrimas caíram dos nossos olhos, nós vimos porém uma manifestação da presença de Deus. Porém, assim que terminou aquela oração, aquele homem começou a olhar atônito para os quatro cantos da sala. Ele olhou no corredor para os fundos de sua casa, ele foi até a janela, olhou para o lado direito, para o lado esquerdo, olhou para frente e quando eu vi aquela ociosidade, eu fiquei comigo dizendo: “Será que este homem está vendo algum demônio, um espírito mal?”. Então o interroguei: “Irmão o que está acontecendo?”. Ele disse: “Não Pastor, eu quero saber da mulher que estava aqui e agora não está mais”. Eu disse: “Meu irmão, a única mulher que tem aqui é só a tua que está aí”. Ele disse: “Não Pastor, tinha uma mulher”. De repente eu lembrei-me do sonho e perguntei: “Como é esta mulher?” . Ele disse: “É uma mulher alta dos cabelos longos com uma roupa branca”. Aí foi quando pela primeira vez aquilo saiu de dentro de mim, dizendo: “Há meu irmão, eu já sei quem é esta mulher, esta mulher é Maria, é Nossa Senhora, que anda comigo para todo lugar que vou, mas ela é desse jeito. Ela aparece, resolve o problema, vai embora e me deixa sozinho”. Ele disse: “Isso é verdade Pastor?” Respondi então! ora você não viu a mulher?
Neste dia eu vi um milagre porque eles estavam para separar e de repente uniram-se novamente e estão juntos até hoje, porque em viagens que sempre fiz, eu os visitei. Pela característica que ele deu foi a mesma mulher que tinha dado a mensagem no meu sonho e a mesma que me deu a nota de 50 Reais.
Eu saí de imediato para a casa Pastoral. Ao chegar lá com os olhos um pouco avermelhados, que eu tinha também chorado lá, comecei a contar o que tinha acontecido e comecei a falar que aquilo não era Anjo como tenho dito e sim Nossa Senhora, a Maria dos Católicos. O Pastor disse assim: “A melhor coisa que fazemos é não levar mais o Pastor Sidney a São Luís, porque quando chegar lá no Estádio, no meio de tanta gente, a primeira coisa que ele vai fazer é dizer que a Maria dos Católicos apareceu para ele e vai acabar com todo nosso trabalho”. E eu iria contar mesmo! Porque o número 3 na Bíblia é um número muito forte, é uma confirmação e Nossa Senhora tinha aparecido 3 vezes até aquele momento.
Eles começaram a tratar-me com indiferença, conversavam somente entre eles, me deixando de lado. Eu disse: “A partir de agora eu não os acompanho mais. Vão a São Luís, peçam desculpas aquele povo que me esperam para a pregação” Disse Mais: “Eu estou contando para vocês, algo que aconteceu ali na casa do irmão, que ele viu e isso era para ter acontecido com o senhor, Pastor, mas o senhor deu prioridade para mim, o senhor deixou sua ovelha sofrendo, chorando, eu fui atendê-lo e aconteceu o que aconteceu. Aqui terminou a minha viagem com vocês”.
Relatei tudo ao Padre Cláudio de Santa Isabel que atendeu-me muito bem dizendo: “Não quero precipitar em nada, amanhã eu irei a Belém e se o senhor quiser, irei leva-lo aos nossos Bispos”. Chegando lá contei tudo novamente aos Bispos a minha história e ao final eles chegaram a uma conclusão e disseram o seguinte: “Pode ter sido uma aparição de Nossa Senhora”. Dom Vicente colocou a mão no meu ombro e disse assim: “Pelos frutos conheceremos a árvore”.
Ninguém convidou-me a passar para a Igreja Católica, eu continuei sendo Pastor. Até esse momento eu tinha muitas dúvidas sobre o Catolicismo, mas um dia tive a oportunidade de tirar essas dúvidas com o Padre Cláudio. Fui fazendo muitas perguntas e ele foi respondendo tudo. Começou a dizer quem era Maria para a Igreja Católica, o que eram as imagens, o que era adoração, veneração etc. Quando ele terminou de dar todas aquelas explicações, eu já não tinha mais nenhuma pergunta. Eu disse a ele: “Puxa Padre, eu termino de saber que nem mesmo a Bíblia eu sabia ler, porque eu entendia ao pé da letra e via totalmente o contrário”. Na humildade daquele diálogo eu fui compreender o quanto eu estava errado, o quanto eu condenava, julgava e massacrava os Católicos.
Hoje eu vejo que as imagens são referencias para nós Cristãos. Elas são indicadoras, são sinalizações, são setas ao longo de uma estrada. A placa não é para onde o condutor vai, mas está indicando o lugar para onde ele tem que ir. Hoje a Igreja venera estes Santos, segue o testemunho de vida e fé. Testemunhos que foram selados com o próprio sangue, com a própria vida.
Continuei sendo Pastor e ao chegar no Estado do Amapá e em todos os lugares que eu ia pregar, eu comecei a ensinar o “Sim de Maria”, pois não saía mais das minhas mensagens a figura de Maria, eu estava convicto do que ela era. Comecei a ver os Católicos de outra forma e lia muitos livros sobre Maria, o que era o Catolicismo e muitas outras coisas. Foi a partir daí, quando eu estava pregando esta nova mensagem, a Convenção do Ministério que eu pertencia, chamou-me para que eu fizesse uma retratação e deixasse de pregar a doutrina dos Católicos, pois senão seria afastado das funções pastorais.
Naquele momento quando deram-me a palavra, levantei e disse: Hoje estou sendo interrogado, porque estou pregando sobre o “Sim de Maria” porém quero fazer uma colocação. “Porque nós ensinamos sobre todos os homens e mulheres que a Bíblia fala, pregamos sobre Moisés, sobre Noé, Adão, Davi, Salomão, Pedro e dezenas e dezenas de outros que foram grandes homens de Deus, mas foram grandes pecadores. Muitos cometeram pecados de adultério, tiraram a vida de outros, alguns traíram o próprio Cristo e mesmo assim com os seus testemunhos de vida, nós levamos muitas pessoas a Jesus e muitas, a se converterem. Procuramos seguir o exemplo deles, porém, eles tiveram grandes falhas, grandes momentos negros”.
Eu quero dizer a vocês que estou disposto a deixar de ensinar sobre Maria com uma condição apenas. Peguei a Bíblia e ergui diante de todos eles. “Se algum dos Pastores aqui presentes me provar dentro da Bíblia um só pecado que Maria cometeu, eu não deixo apenas de falar sobre ela, mas deixo também de falar sobre qualquer outro assunto”. Neste momento fez-se um silêncio, ninguém falava. Foi quando o Pastor Édio interrompeu aquele silêncio e disse: “Pastor Sidney, o senhor sabe que nós não temos como provar isso dentro da Bíblia, mas o senhor sabe que isso é doutrina dos Católicos. Ou o senhor se retrata ou o senhor será disciplinado hoje”. Foi quando eu disse: “Se eu tenho que tomar uma decisão entre continuar ser Pastor e falar o “Sim de Maria”, pois eu deixo de ser Pastor hoje e vou continuar pregando o “Sim de Maria” que ela deu ao nosso Deus”.
A partir daí eu saí pelo corredor central, alguns ainda diziam que eu estava possuído por alguma força estranha e com isso começaram algumas perseguições. Os momentos negros vieram, começaram as calúnias, passei as piores coisas, fui agredido, apanhei na rua. O Padre da cidade me disse: “Pastor, vai embora daqui, se não alguém vai matá-lo”. Neste momento, eu fui embora para o Estado do Pará, sem ter onde morar, perdi tudo o que tinha, toda aquela projeção.
Cheguei na casa de minha mãe com minha esposa e dois filhos. Ela me disse: “Aceito você na minha casa de qualquer jeito, menos sendo Católico, porque não foi isso que lhe ensinei, a porta da rua é a serventia da casa”. De lá mesmo eu saí sem até a benção de minha mãe. Minha esposa disse assim: ” Vamos a Santa Isabel do Pará”. Como eu tinha um cunhado que era Pastor e morava lá, eu pensei: “Minha esposa vai pedir um lugar para ficarmos alguns dias”. Ao chegar na cidade de Santa Isabel, duas horas depois desse acontecimento com minha mãe, minha esposa pediu para que eu abençoasse Jônatas e Natanael, nossos filhos, mandou que eles entrassem e na frente da casa do meu cunhado, ela disse assim: “Quando nós cometemos qualquer erro, todas as pessoas ficam contra nós, mas tem uma pessoa que nunca fica contra o filho, que é a mãe. A mãe sempre vai estar ao lado, mas você está tão amaldiçoado que nem a tua mãe ficou a seu lado e eu também não vou ficar. Aqui terminou o nosso casamento, vai embora. Viva sua vida que eu vou ver o que faço para criar nossos filhos”. Eu saí de lá chorando. Foi o fundo do poço, foi um momento muito triste, muito crucial na minha vida. Foi nesta hora que comecei a sentir o que era o amargor da vida, o que era estar sofrendo por ser Católico.
Enquanto eu viajava de Santa Isabel do Pará a Belém, no Santuário de Fátima tinha uma senhora que estava rezando o terço, coisa costumeira que ele fazia no Santuário. Enquanto ela estava rezando, escutou uma voz que dizia: “Vai a rodoviária agora porque tem um filho meu precisando de muita ajuda” E ela foi a rodoviária. Foi neste exato momento que fui desembarcando do ônibus. Naquela hora aquela mulher estava uns 5 metros na minha frente e olhava para mim e logo aproximou-se e disse: “Meu filho, eu não sei o que está acontecendo com você, mas eu quero te dizer que Maria, que é minha mãe e sua também pediu que eu viesse aqui e era para lhe ajudar no que fosse preciso.” Ela perguntou: “O que você mais está precisando?” Eu disse para ela: “Eu não tenho onde morar, eu terminei de ser expulso da minha casa por minha mãe, minha esposa terminou de separar de mim e não tenho para onde ir”. Ela me abraçou e disse: “Meu filho, vamos para minha casa, porque você vai ficar lá, não se preocupe que tudo será resolvido”. Fui com aquela senhora e fiquei na casa dela. Depois consegui um outro lugar para ficar. Foi um outro momento muito negro da minha vida. Foi quando eu comecei a passar muita fome, não tinha roupa, creme dental, sabonete, não tinha nada.
Mas eu louvo a Deus porque neste momento, de tanta desilusão, eu sentia que a graça de Deus envolvia minha vida. Eu sentia que o amor de Maria dominava-me e era um amor muito forte, algo muito grande para fazer com que eu não desistisse, até porque a minha própria família começou neste momento, a trazer várias propostas mandando pastores até minha pessoa para eu parar neste caminho, para voltar, pois tinha Rádio, tinha Televisão, poderiam me dar uma Igreja e fazer um grande trabalho, pois eu tinha muito talento. Eu não aceitei nada disso e passei muito tempo rezando, questionando, mas em todos esses momentos Deus me concedeu a graça de manter-me de pé.
Depois de um ano e meio que minha esposa me deixou, eu fui convidado para pregar em uma paróquia. Nesse período, apesar de minha mãe estar com raiva de mim e minha esposa ter me abandonado, eu sempre pedia a Nossa Senhora: “Se realmente tu existe, se realmente foi tu que entrastes em minha vida, faça com que minha esposa volte para mim”.
Nesta noite quando o Padre deu-me o microfone, uma Ministra da Eucaristia subiu ao Altar e disse assim: “Pastor, tem uma mulher lá fora querendo falar com o senhor. Ela disse que é sua esposa e está chorando muito”. Larguei o microfone e fui lá fora. Quando cheguei vi que era ela e estava desesperada. Perguntei: “O que aconteceu? Teve algum problema por lá?” Ela disse: “Não, eu vim aqui para te pedir perdão e dizer que quero ser Católica junta com você”. A partir desse momento, choramos muito e agente se abraçou entrando dentro da Igreja que tinha umas 2 mil pessoas. E nesta noite que eu ia dar o meu testemunho, Deus deu-me uma unção para pregar sobre a família e aquele recinto foi tomado por uma unção do Espírito Santo muito forte. Eram muitos maridos pedindo perdão para esposas, esposas para maridos, filhos para pais e Deus tomou conta daquele lugar.
A partir desse momento, eu começo viver uma outra situação. Minha mãe pediu que eu fosse falar com ela. Eu fui um pouco retraído sem saber o que ela queria falar comigo. Quando eu fui chegando na casa de mamãe, a garagem estava aberta. Quando eu fui chegando ela vinha saindo e esse foi um dos momentos muito forte de minha vida, porque naquele mesmo lugar, onde mamãe disse que a porta da rua era a serventia da casa, quando ela me avistou entrando, ela abriu os braços chorando e disse, meu filho, me perdoa, eu te amo, eu não quero que nenhuma indiferença religiosa exista entre nós, eu te amo… eu te amo…eu te amo. Se você quiser ser Católico, se você quiser pregar na Igreja Católica, pode continuar pregando e eu quero que você saiba que sua mamãe vai estar sempre orando por você para que Deus te use sempre e sempre.
Isso foi muito forte. É assim que Deus faz, é assim que Deus trabalha. Hoje ainda temos muitos problemas, muitas dificuldades. O que aquela mulher disse-me no sonho, que eu enfrentaria muitos problemas, isso tem se cumprido a risca. Sei que as dificuldades foram grandes e sei que muitas talvez maiores virão, mas eu tenho a plena convicção que a mesma graça que Deus e Maria concedeu-me até hoje para vencer todas as dificuldades, essa mesma graça estará na minha vida envolvendo-me para que eu super quantas possam surgir como disse o Apóstolo Paulo: “Eu estou indo para outros lugares, eu não sei o que lá me espera, a não ser tribulações e tribulações, mas sei que Deus conceder-me-á a graça para vencer a todas elas”.
Eu sei que essa graça de Deus que tem sustentado-me nos seus caminhos enfrentando as dificuldades do dia a dia, as contradições, as rejeições, o ódio de uns, a indiferença de outros, mas eu me sinto feliz porque hoje eu tenho a plena convicção que eu faço parte da geração e da multidão daqueles que Maria mesmo disse: “Todas as nações me chamarão de Bem Aventurada”.
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Contato: Quem quiser pode entrar em contato com o Missionário Sidiney Woster Veiga por e-mail (sidineveiga@bol.com.br) ou pelo telefone (24) 3341-4929 para aquisição de material (cds, livros) e agendamento de eventos.
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Se você quiser ouvir este testemunho “ao vivo” então compareça a Comunidade São Paulo Apóstolo, no próximo dia 17/08/08 (domingo) ás 09h00 onde o Missionário Sidney estará presente nos brindando com sua palestra.
A Comunidade São Paulo Apóstolo está situada na rua 12, número 40, no bairro Siderlândia, em Volta Redonda/RJ

Para contatos sobre esta palestra, ligue para (24) 3337-6385

Vida nova: Testemunho Joathan

Vida nova: Testemunho Joathan: A Igreja Católica não era aquilo que eu imaginava ser 08 abr, 2015 ...

Testemunho Joathan

A Igreja Católica não era aquilo que eu imaginava ser

A Igreja Católica não era aquilo que eu imaginava ser
Conheça o belo testemunho de Joathan, o jovem que, graças ao Papa Francisco e à formação do site, abandonou o protestantismo para abraçar a fé católica

A Jornada Mundial da Juventude de 2013 foi um evento decisivo para o jovem Joathan, de Mossoró, Rio Grande do Norte. Depois de cinco anos no protestantismo, o seu coração inquieto conheceu o sucessor de São Pedro e voltou para casa. Conheça o seu belo testemunho:

Olá, meus caros da Equipe Christo Nihil Praeponere!
Sei que o Reverendíssimo Padre Paulo Ricardo é um homem muito atarefado, mas gostaria que, se possível, pelo menos uma parte desta mensagem chegasse até ele. Na verdade, gostaria de ter falado sobre minha história a vocês há muito tempo, mas após ver a postagem “Católico e protestante debatem em avião”, senti que já era hora de contar como o Pe. Paulo Ricardo ajudou a me levar a Roma. Aí vai:
“Eu peço que vocês sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ‘ir contra a corrente’. Tenham a coragem de ser felizes!” (Papa Francisco, Encontro com os Voluntários da JMJ, 28 de julho de 2013)

Jovem_rezando_Blog

Amado padre
Parecia que seria uma semana normal, mas, na realidade, a partir dali minha vida mudaria por completo. Começava a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Um evento que parecia sem importância para mim, afinal, há cinco anos eu tinha ingressado em uma igreja protestante.
Aos 12 anos, batizado e nascido em uma família católica, aceitei o convite de um amigo para assistir a um culto na Assembleia de Deus. No início do culto, o pastor informava à comunidade que ali se encontrava um jovem que queria aceitar a Jesus como seu Salvador. Naquele ambiente totalmente novo, aquilo parecia irresistível.
Eu, inocente, era esse jovem. Fascinado com a alegria daquelas pessoas, pela forma calorosa com a qual fui recepcionado, levantei a mão e fui conduzido até o púlpito para que a assembleia fizesse uma oração. No dia seguinte, fui à primeira aula de um curso de novos convertidos.
Naquelas aulas aprendi que adorar imagens era errado, que o sacerdote pode casar, que somos salvos apenas pela fé no Senhor Jesus, que a Bíblia é a única fonte infalível de fé e que nos seus 2.000 anos a Igreja Católica havia se perdido e se tornado um antro de perdição. Poucos anos depois, me tornei professor convidado do curso e lecionava a aula sobre Bíblia, quando aproveitava para reverenciar os reformadores protestantes, que teriam tornado as Sagradas Escrituras acessíveis a todos, firmados nos postulados da sola Scriptura e na livre interpretação pessoal.
Cinco anos depois, algo me incomodava. Meu coração sofria um turbilhão de emoções, de pensamentos desordenados. As palavras daquele Papa sorridente, de alguma forma, preenchiam um vazio dentro de mim. As imagens que eu via, na televisão, daquela miríade de jovens exultando alegria com sua fé católica me perturbavam.
Após a Jornada, notei que, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, onde eu estudava, havia um grupo universitário de oração tímido, mas bastante ativo, e que aquelas quatro pessoas davam um testemunho genuíno da sua fé (enquanto isso, o grupo de oração protestante estava desativado porque os irmãos evangélicos não se interessavam mais em manter os encontros).
“Como é possível?” – eu me perguntava. Meus pastores haviam ensinado que a Igreja Católica era a grande babilônia, a prostituta do Apocalipse! Qual a explicação para a alegria daqueles jovens com sua fé? Eu ouvira suposições de que o Papa era o Anticristo. Mas como Francisco confortava tanto meu coração?
Apesar de pertencer a uma igreja pentecostalista, eu não era como os outros. Preferia me recolher aos estudos de teologia, à oração individual e silenciosa, à evangelização nos hospitais e favelas. Buscava, dia e noite, a santificação. Mas como não me identificava com minha própria igreja, minha fé enfraquecia, minha busca sempre falhava. Meu pastor passou a proibir os jovens de irem ao shopping, ao cinema, as meninas de fazer um penteado curto. Segundo ele, não era coisa de cristão. E eu não podia concordar com aquilo.
Havia um vazio dentro de mim. Faltava algo. Finalmente, percebi que não era compatível com a Assembleia de Deus. Não podia encontrar ali o cristianismo de que gostaria. Por isso, no começo do ano, havia me afastado de uma vez por todas da igreja. O remédio para minha angústia foi o mundo e as ilusões que ele tem para oferecer.
Na verdade, meu choque ao ver aqueles jovens na JMJ ou aqueles do grupo de oração católico é que eles pareciam ser o que eu sempre quis ser também. Eles amavam ardentemente sua fé, sua Igreja, seu Papa. Aquilo que eu passei a observar ia de encontro com o que eu sempre havia pensado sobre religião. Se igreja protestante tinha erros, a católica muito mais!
Essa inquietação me fez ir atrás de respostas. Lembrei que tinha um site de um padre que eu odiava, em virtude dos seus vídeos criticando a fé protestante. O padre Paulo Ricardo! Acabei me tornando assinante do site e as aulas sobre o culto aos santos e às imagens e a sua intercessão foram o estopim para eu descobrir que não conhecia nada sobre catolicismo e deveria me aprofundar mais no assunto.
Foi então que eu descobri que os católicos não adoram os santos. Que, ao contrário do que eu ensinava nas aulas sobre a Bíblia, as indulgências e o purgatório faziam sentido, sim! Que, mesmo após a morte, continuamos pertencentes ao Corpo Místico de Cristo e nem a própria morte pode nos separar de Seu amor e da comunhão dos santos! Logo percebi que as doutrinas católicas nunca se chocavam com as Sagradas Escrituras e que estas só podiam existir graças à Sagrada Tradição (única fonte de fé dos primeiros cristãos) zelada pelo Magistério da Igreja, o fidei depositum.
Definitivamente, a Igreja Católica não era aquilo que eu imaginava ser.

Logo, comecei a frequentar as missas na Paróquia de São José. Ia aos sábados, visto que tinha menos gente e seria mais difícil alguém me reconhecer. Eu reparava em cada detalhe. Observava as imagens no Altar, me perdia a cada gesto feito pela assembleia na liturgia. Por que aquilo tudo? Eu não sabia. Só sabia que, de alguma forma, me sentia bem em estar al
Foi aí que eu percebi que estava diante de uma numerosa família de santos e anjos.Mais que uma comunidade eclesial, a Igreja é uma família na qual Cristo se faz real e substancialmente presente na Eucaristia, que alimenta e mantém firme aqueles que vão ao Seu encontro. Só então pude entender o verdadeiro significado da parusia tão falada no Novo Testamento. Não se trata apenas da vinda do Senhor no final dos tempos, mas também de sua presença real e gloriosa na Eucaristia. Eu tinha de fazer parte dessa família!
Padre, a Igreja é tão bela e minhas descobertas foram tão extraordinárias que é difícil resumir em um e-mail – dá para escrever um livro! Ah, eu poderia ainda falar sobre como me tornei escravo de amor de Nossa Senhora. Ainda relutei durante vários meses para ter meu encontro com Ela e ele só foi possível depois que descobri, através do senhor, o Tratado da Verdadeira Devoção. Mas fica para a próxima!
O fato é que aquele vazio já é passado. Conheci uma pequena comunidade nova chamada Missão Fides in Deum, onde me tornei vocacionado e hoje sou missionário. Aqui não me canso de retransmitir tudo o que aprendo com o senhor e numerosos outros santos, como Santa Teresa de Ávila e os santos doutores João da Cruz, Teresa de Lisieux, Tomás de Aquino, Agostinho e todo o vasto Magistério da Igreja, além – é claro – da minha querida e amada Beata Chiara Luce, um exemplo extraordinário para jovens católicos que, assim como eu, travam uma batalha espiritual diariamente nas universidades a fim de rejeitar o que é efêmero e dizer sim ao que é eterno e à vida em plenitude. O senhor – com seu site – me ajudou a chegar aqui! Não sei como agradecê-lo!
Hoje, menos de dois anos depois do que relatei aqui, minha vida é totalmente diferente. Amar Jesus Cristo e dedicar a vida à Igreja é o verdadeiro caminho da felicidade, não obstante a pesada cruz que isso requer que suportemos. Sim, padre, vale a pena!
Que o Senhor Jesus abençoe cada vez mais seu trabalho para que mais e mais católicos voltem à Mãe Igreja para beber da água de vida eterna, dos sacramentos e do rico magistério católico, a fim de que seja possível que mais homens como eu, afastados e sedentos de Deus, encontrem a verdade, “algo completamente novo. Como uma esperança que lhes cabe, como uma resposta que sempre procuraram secretamente”, como diz o Papa Bento XVI.
Inobstante toda a distância de Mossoró a Cuiabá, peço que meu anjo da guarda vá a seu encontro e transmita meu mais sincero e agradecido abraço!
Que Santa Luzia, padroeira de nossa Diocese, seja luz no múnus que o Senhor te confiou e Maria Santíssima, Senhora de Todos os Santos, interceda e ampare sempre todos vocês da Equipe Christo Nihil Praeponere.

Contem com minhas orações!
Mossoró/RN, 21 de março de 2015
Em Cristo,
Joathan.